Nos dias 9 e 10 de novembro, sábado e domingo, o CCBB BH recebe mais uma programação especial da exposição Arte Subdesenvolvida, no CCBB: palestra e quatro apresentações da performance “Ecos de uma Arte Subdesenvolvida”, que mescla teatro e música.
Em cena, Carlos Escher, João Filho, Nina Hotimsky, Paulo Tó, Rafaela Carneiro e Sara Neiva (São Paulo- SP) – todos com passagem pela premiada Companhia do Latão (SP) – levam ao público um apanhado de canções, manifestos, fragmentos de textos teatrais e obras literárias emblemáticas, que dialogam com o tema proposto na exposição: a reação de artistas brasileiros, no período de 1930 a 1980, ao conceito de subdesenvolvimento. Com duração de 40 minutos, as performances acontecem no sábado e domingo (9 e 10.11), com sessões às 16h e às 18h, e possuem classificação livre
A palestra “Debates sobre teatro e sociedade antes e depois de 1964: trabalho teatral, ativismo e protesto nas artes”, ministrada pelo pesquisador de artes cênicas, Paulo Bio Toledo (RJ), apresenta um recorte a partir dos trabalhos e debates estéticas trazidos, na época, pelos diretores Augusto Boal (Teatro Oprimido) e Zé Celso Martinez Corrêa (Teatro Oficina). A palestra é somente no sábado (9.11), às 14h30, e tem duração de 45 minutos. Ambas ocorrem no Teatro II do CCBB BH.
E para quem quiser aproveitar o passeio, ainda é possível visitar a exposição Arte Subdesenvolvida, em cartaz até 18 de novembro, nas Galerias do 3º Andar e no Pátio. São 130 peças de 40 artistas, entre vídeos, áudios, cartazes, pinturas, instalações e esculturas. Com patrocínio do Banco do Brasil e BB Asset Management, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a exposição, assim como a palestra e as performances, são gratuitas. No caso da exposição, o acesso é mediante retirada de ingresso na bilheteria ou pelo site ccbb.com.br/bh.
EXPOSIÇÃO ARTE SUBDESENVOLVIDA: em cartaz até 18 de novembro
A partir dos anos 1930, países econômica e socialmente vulneráveis passaram a ser denominados “subdesenvolvidos”. No Brasil, artistas reagiram ao conceito, comentando, se posicionando e até combatendo o termo. Parte do que eles produziram nessa época está presente na mostra Arte Subdesenvolvida, em cartaz até 18 de novembro, nas Galerias do 3º andar e Pátio do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH). A entrada é gratuita mediante retirada de ingresso na bilheteria ou pelo site ccbb.com.br/bh.
O conceito de subdesenvolvimento durou cinco décadas até ser substituído por outras expressões, dentre elas, países emergentes ou em desenvolvimento. “Por isso o recorte da exposição é de 1930 ao início dos anos 1980, quando houve a transição de nomenclatura, no debate público sobre o tema, como se fosse algo natural passar do estado do subdesenvolvimento para a condição de desenvolvido”, reflete o curador Moacir dos Anjos. “Em algum momento, perdeu-se a consciência de que ainda vivemos numa condição subdesenvolvida”, complementa.
A exposição, com patrocínio do Banco do Brasil e BB Asset Management, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apresenta pinturas, livros, discos, cartazes de cinema e teatro, áudios, vídeos, além de um enorme conjunto de documentos. São peças de coleções particulares, dentre elas, dois trabalhos de Candido Portinari. Há também obras de Paulo Bruscky e Daniel Santiago gentilmente cedidas pelo Museu de Arte do Rio – MAR.
SERVIÇO
CCBB BH RECEBE PERFORMANCES E PALESTRAS COM ARTISTAS DE SÃO PAULO
Atividades especiais da exposição Arte Subdesenvolvida
Performance “Ecos de uma Arte Subdesenvolvida”
Intervenções cênico-musicais com artistas de São Paulo
9 e 10 de novembro, sábado e domingo – duas sessões: às 16h e 18h
Faixa etária: Livre (não é voltada para o público infantil)
Local: Teatro II do CCBB BH | Sujeito a lotação. | Duração de cada sessão: 40 min.
Palestra “Debates sobre teatro e sociedade antes e depois de 1964: trabalho teatral, ativismo e protesto nas artes”
9 de novembro, sábado – às 14h30
Faixa etária: Livre (não é voltada para o público infantil)
Informações: (31) 3431 9400 | ccbb.com.br/bh