4º Festival Casa Camelo de Arte Contemporânea, de 19 de outubro a 30 de novembro, na Casa Camelo,
A 4ª edição do festival apresenta quatro exposições, sendo três individuais dos artistas Alisson Damasceno, Dolores Orange e Fernanda Luz e uma mostra da dupla Julia Bernardes e Laís Velloso. A programação conta, ainda, com cursos, oficinas, palestras, entre outras ações.
Entre os dias 19 de outubro e 30 de novembro acontece o 4º Festival Camelo de Arte Contemporânea, na Casa Camelo, no bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte. Dedicado ao fomento das artes visuais, o festival busca discutir e descentralizar o panorama emergente da produção artística local e nacional, ampliando perspectivas de experimentações artísticas, formação e difusão.
A mostra conta com quatro exposições compostas por obras de diferentes linguagens e técnicas como instalações, objetos, pinturas, fotografias, poesias e esculturas.
A abertura do evento será no dia 19 de outubro, das 14h às 22h. A 4ª edição do projeto é realizada com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Toda a programação é gratuita. Mais informações no Instagram @casacamelo e no site https://festivalcamelo.com.
Idealizada pelo fundador da Casa Camelo, Luiz Lemos, em parceria com sua sócia e produtora Eloá Mata, ambos artistas, a 4ª edição do Festival Camelo de Arte Contemporânea tem curadoria de Marcel Diogo, Fabiola Martins, Gabriela Carvalho e Luiz Lemos.
Nesta edição, a mostra recebe quatro exposições individuais dos artistas Alisson Damasceno (BH), que apresenta a mostra “MATA”; Dolores Orange (Maranhão – BH), com a exposição “Todos os Anéis da Minha Mãe”; Fernanda Luz (Santiago, Chile – SP), que realiza a mostra “Tentativas de desaparecer”; e da dupla Julia Bernardes (Divinópolis – BH) e Laís Velloso (BH), com o trabalho inédito “Uma queda, um grunhido, um estouro: quando os ruídos tomam ar”.
Além das exposições, haverá serviço educativo para recebimento de grupos, palestras temáticas, oficinas para crianças, cursos de formação e uma publicação final com reflexões das ações que será organizada por Eduardo de Jesus.
Após sete anos de intervalo, a Casa Camelo, inaugurada em 2011 por Luiz Lemos e outros seis artistas nos corredores da Escola de Belas Artes da UFMG como um ateliê coletivo que habitou o espaço até 2017, retomou suas atividades artísticas e culturais. Em sua antiga sede, no bairro Santa Efigênia, os artistas e organizadores realizaram inúmeros eventos com participação de centenas de artistas de projeção no cenário brasileiro como exposições, feiras de arte e cursos. Durante esse período, a Casa Camelo tornou-se um projeto, atuando em parceria com outros espaços e instituições.
A nova sede da Casa Camelo, no bairro Sagrada Família, possui mais de 250 m² e amplia cada vez mais suas atividades com exposições gratuitas, cursos, oficinas, palestras e eventos diversos organizados em parcerias com artistas, curadores, professores e pesquisadores das artes visuais.
Mini-bios dos artistas:
Alisson Damasceno é formado em licenciatura em Artes Plásticas e habilitado em Pintura pela Escola Guignard, em BH. Seus trabalhos se desenvolvem a partir de intervenções no universo da educação. Participou de mostras na Escola de Belas Artes da UFMG; no SESC Uberlândia e no Centro Cultural Banco do Brasil – BH; Exposição Coletiva Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro nos SESCs Belenzinho em São Paulo (2023) e Quitandinha em Petrópolis/RJ (2024). Sua primeira exposição individual, intitulada DizOrdem, aconteceu no instituto BDMG Cultural, na capital mineira. Participou, ainda, da 11ª edição do Festival de Arte Negra – FAN BH; do Projeto Sensações Memoráveis do Memorial Minas Gerais Vale; e da 6ª Edição da Virada Cultural de Belo Horizonte. Foi residente no projeto Lab Cultural BDMG – Programa de valorização e incentivo à pesquisa de processos artísticos e culturais (BH), e da PEMBA: Residência Preta – Projeto Dos Brasis, no SESC São Paulo. Atualmente é capa da Revista Serrote #46 do Instituto Moreira Sales/SP (2024).
Julia Bernardes (Divinópolis – MG, 1996), vive e trabalha em Belo Horizonte. É bacharel e licenciada em Artes Visuais pela EBA-UFMG, pós-graduada no curso “A caminhada como método para arte e educação”, pela Casa Tombada – SP. Estudou dança na Escola Livre de Artes de BH e, atualmente, é mestranda no PPG-Artes UFMG. Seus interesses nascem a partir do encontro entre o desenho, a escrita, a dança e a performance, contornados pela prática da caminhada e as paisagens urbanas. Integrou residências artísticas como a 1ª Residência para artistas da Casa Camelo (2024), Bolsa Pampulha (2022), com o coletivo Cozinha Comum, e Cena Aberta (2019).
Laís Velloso(Belo Horizonte, 1988) é graduada em Letras pela UFMG, mestre em Estudos Literários pelo PósLit/UFMG (2016), e intercambista pelo Programa Minas Mundi na Università di Bologna (Itália, 2012). Formada no curso de Cozinheiro Técnico pelo Senac Minas (2006), é idealizadora do projeto A estamparia [tecidos gustativos] desde 2018. Escritora e artista alimentar, sua pesquisa volta-se para as relações do corpo com o que o alimenta, por meio da escrita, da performance e da instalação. Suas investigações entendem a comida enquanto matéria plástica e em decomposição, por isso associada à pele, ao tecido, ao resto e ao que deixa de existir. Autora do livro de poemas Faca n´água [fragmentos de panela] pela Editora Impressões de Minas (2022); participante do Bolsa Pampulha (2022), com o coletivo Cozinha Comum; cozinheira artista participante dos banquetes de posse de Ailton Krenak: Banquete para adiar o fim, na AML (2023) e Terra come, na ABL (2024); apresentou-se como artista convidada para 18º Quartas de Improviso com a ação gastronômica e musical Fritação(2024).
Dolores Orange nasceu no Maranhão, mas foi criada na Região Metropolitana do Recife. Estudou Letras e, em 2014, se mudou para Belo Horizonte para fazer mestrado em Teoria da Literatura, na UFMG. Depois de atuar por muitos anos como professora, em maio de 2022 fez sua primeira exposição individual no Centro Cultural SESIMINAS. Em 2023, foi convidada para a exposição do Festival Foto em Pauta, em Tiradentes e em Belo Horizonte. Na Escola Guignard, foi aluna premiada nas categorias Fotografia e Pintura.
Fernanda Luz Avendaño (Santiago, Chile, 1993), vive e trabalha em São Paulo. É formada em Artes Visuais e possui mestrado em Design Avançado pela Universidade Católica do Chile. Atualmente, cursa Mestrado em Poéticas Visuais na Universidade de São Paulo (USP). Sua prática artística envolve pintura e desenho, explorando temas relacionados à paisagem, à relação entre arquitetura e natureza, além de investigar não-lugares, monumentos, ruínas e heterotopias. Foi selecionada no Prêmio Arte Laguna 15 (Veneza, Itália), ganhando uma Menção Honrosa da Ki Smith Gallery (NY, EUA); também ganhou Menção Honrosa no 5º Concurso Universitário de Arte Jovem (Santiago, Chile, 2017); e tem recebido múltiplas bolsas como artista para a realização de projetos artísticos (FONDART, MINCAP, 2021, 2022, 2023). Algumas de suas exposições individuais incluem: “Destellos Lejanos” (2023, Cerro Sombrero, Chile); “Símbolos Difusos” (2023, Museu Regional de Rancagua, Chile); “Estruturas en Suspenso” (2021, Museu Regional de Magallanes, Punta Arenas, Chile). Tem participado de exposições coletivas no Chile, Colômbia, México, Itália, Portugal e Mauritius. Após participar da Residência Artística da FAAP em São Paulo, migrou para o Brasil em 2023. Foi selecionada para o Salão de Artes Visuais de Ubatuba, o Salão de Vinhedo, e está realizando sua primeira individual no país, “Onde Voltarão a Crescer as Margaridas?”, no Museu MUnA, em Uberlândia.
Mini-bio dos organizadores:
Eloá Mata é pós-graduada – MBA em Gestão de Projetos – Centro Universitário Estácio de Santa Catarina; formada em Educação Artística, com habilitação em Artes Plásticas, pela Escola Guignard – Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG. Trabalhou por sete anos no projeto social Valores de Minas, depois seguiu sua trajetória profissional como autônoma, atuando em diversas produções culturais como festivais, exposições artísticas, peças teatrais, oficinas e cursos.
Luiz Lemos é fundador da Casa Camelo, mestre em Estudos de Linguagens (CEFET) e graduado em Pintura pela EBA-UFMG. Produtor e ativador da cadeia produtiva das artes visuais em BH, realizou as quatro edições do Festival Camelo de Arte Contemporânea, cuja 5ª edição está planejada para 2025, dezenas de curadorias e produções em parcerias com instituições em Belo Horizonte e em São Paulo.
SERVIÇO
4º Festival Casa Camelo de Arte Contemporânea
Data: 19 de outubro a 30 de novembro
Abertura: 19 de outubro, das 14h às 22h
Visitação gratuita: de terça a sexta-feira, das 14h às 20h; e aos sábados, das 14h às 20h
Endereço: Rua Santo Agostinho 365, Sagrada Família, BH
Mais informações:
Site: https://www.instagram.com/casacamelo/
Instagram: @casacamelo